Da esquerda para a direita (da esquerda para a direita, o professor do PPGEE Arnaldo Gomes Leal Júnior; Camilo Arturo Rodriguez Dias (PPGEE); Laura Vanesa De Arco Barraza (PPGEE); Marcelo Martins Werneck (PPGEE); Maria Jose Pontes (PPGEE).

Professor da UFRJ visita LabTel e visa novas parcerias no campo da fotônica

– Por Ghenis Carlos Silva* –

O coordenador do Laboratório de Instrumentação e Fotônica do Programa de Engenharia Elétrica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Marcelo Werneck, visitou as estruturas do Laboratório de Telecomunicações da Ufes (LabTel) e do Centro de Pesquisa, Inovação e Desenvolvimentos (CPID) do Espírito Santo em março, com o intuito de conhecer os equipamentos utilizados no desenvolvimento de novas tecnologias.   

Durante as visitas, o pesquisador se surpreendeu com a arquitetura, a aparelhagem e o fluxo de investimento financeiro do LabTel e do CPID. Werneck teve a oportunidade de  vislumbrar projetos desenvolvidos, conversar com outros pesquisadores sobre o futuro da fotônica e explicar sobre as atividades do laboratório que coordena na UFRJ.   

O professor ainda avalia a possibilidade de expandir as parcerias científicas com o LabTel e o CPID, além da possibilidade de ofertar mais bolsas de pesquisa para os alunos. 

“Notamos um interesse mútuo em desenvolver um interrogador de redes de Bragg para vários canais. Temos que trabalhar muito para mostrar equidade de custo. Existem equipamentos novos aqui, laboratório de fotônica com muito equipamento e tudo isso é caríssimo. Continuaremos em contato para aprofundar a discussão visando essa futura parceria”, afirma.

Werneck vê o campo da fotônica como algo muito promissor e elogiou o trabalho realizado no Laboratório.

“Na área de fotônica e fibras ópticas, notei um laboratório muito bem equipado que tem chance de se tornar um núcleo muito importante se devidamente gerenciado. Há grandes oportunidades ali que devem, ao longo do tempo, atrair cada vez mais alunos. Os alunos são a parte mais importante do nosso acervo, são os que valem mais”, afirma Werneck sobre a visita às instalações. 

A indústria de fotônica é o campo de referência de Werneck, tendo como especialidade o trabalho com a fibra óptica. Os sensores desenvolvidos com fibra óptica, podem ajudar, por exemplo, a conter vazamento de gases provenientes do petróleo que detém um alto teor explosivo.

A abrangência científica da fotônica possibilita a atuação dos pesquisadores em diversas áreas. Com essa tecnologia pode-se, por exemplo, monitorar a estabilidade de uma barragem e detectar o início de seu rompimento. 

“Também podemos fazer sensores que medem o deslocamento do solo: cava-se um poço e insere um cano com uma fibra óptica. Caso haja um deslocamento nesse solo, será possível detectar pela medida da fibra óptica,” detalha Werneck sobre como a fotônica se aplica à geologia.

* Bolsista em projeto de Comunicação

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